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Desde que se teve as primeiras notícias da doença que vem causando um grande número de infectados e mortes através do mundo, ao ponto de ser declarada como pandemia, pela Organização Mundial de Saúde, as instituições brasileiras têm buscado adotar medidas que previnam e contenham o avanço da covid-19.
O Governo Federal, estados e prefeituras começaram uma corrida contra um inimigo quase invisível, isso levou às autoridades a mudarem a maioria de operações de suas instituições, afim de combater a propagação da transmissão da infecção humana causada pelo novo coronavírus.
Em nosso estado, Maranhão, o último do Brasil a registar o primeiro caso confirmado da doença, foi um dos primeiros a buscar o retardo da entrada do vírus no território, através de decretos de quarentena e isolamento social. As Universidades, seguindo o exemplo de diversas outras do Brasil, suspenderam suas aulas presenciais, tanto na graduação quanto na pós, sejam elas de especialização, mestrado e doutorado. A Universidade Federal do Maranhão decretou suspensão das atividades acadêmicas, administrativas e presenciais por 30 (trinta) dias. A Universidade Estadual do Maranhão foi mais moderada e interromperá as atividades por 15 (quinze) dias. As demais Instituições de Ensino Superior privadas seguiram o mesmo exemplo, logo depois das experiências dos órgãos públicos publicarem portarias.
Não apenas a rotina do acadêmico e servidor que mudaram, mas sim também a do aluno concludente que estava prestes a colar grau de formatura. No âmbito da UEMA, foi estabelecido pela Portaria nº 35/2020 GR/UEMA, que altera o regime de realização da sessão de outorga de grau aos formandos dos cursos de graduação, restringe o número de participantes da cerimônia, não permitindo a presença de familiares e convidados, além de até mesmo dispensar o uso de vestes talares (becas) para os formandos e diretores.
A Pró-Reitoria de Graduação (PROG/UEMA) justifica as determinações considerando a necessidade de atender aos protocolos médico-sanitários divulgados pelos órgãos nacionais e internacionais quanto à transmissão do novo coronavírus, bem como o surto da gripe H1N1 no estado do Maranhão, assim a adotar as medidas de prevenção necessárias.
Além dessa cerimônia, os formandos ficam também impedidos de celebrarem demais eventos festivos de conclusão de curso, tais como: aula da saudade, culto ecumênico e baile de formatura, pois eventos com aglomeração de pessoas ficam suspensos por determinação do estado e município, como também celebrações religiosas em templos. Assim sendo, imagina-se a grande frustação de quem passa, em média, de 4 a 5 anos estudando e sonhando, desde o primeiro dia de ingresso na universidade, com a tão esperada formatura que, agora, passa por adaptações, adiamentos ou até mesmo cancelamento das festas e de contratos de serviços que fazem parte, como decoração, ensaios fotográficos, cerimonial, som, iluminação, buffet etc.
Ademais, chegou ao conhecimento do Site Bacaba que as sessões especiais de outorga de grau previstas para ocorrer semana que vem nos campi da UEMA no interior serão canceladas, em razão do avanço do novo coronavírus. Isso, portanto exigirá medidas ainda mais restritivas. A Portaria de cancelamento está prevista de ser publicada na segunda-feira, dia 23/03, no portal da UEMA.
